Categoria Novidades

O que é Racismo Estrutural?

Você certamente já ouviu o termo “Racismo Estrutural” .
Mas afinal, o que significa? O que significa quando dizemos que o Estado é racista? Somos todos racistas?

Racismo estrutural é o termo usado para reforçar o fato de que há sociedades estruturadas com base na discriminação que privilegia algumas raças em detrimento das outras.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mesmo representando 55,8% da população brasileira, os negros ainda são discriminados na grande maioria dos setores da sociedade.
Em 2018, a taxa de desocupação entre negros era de 14,1% frente a 9,5% entre brancos. Em questão de renda, a discrepância também é gritante: em média, os negros recebiam R$ 1.608 por mês, enquanto brancos recebiam R$ 2.796. Com relação a moradia, 42,8% da população negra brasileira não tinha acesso a sistema de esgoto frente a 26,5% da população branca. Na educação, só 10,1% dos negros completou o ensino superior, enquanto 24% dos brancos alcançaram o mesmo nível educacional.

Por mais que o debate e o combate tenham evoluído nos últimos anos, são necessárias cada vez mais AÇÕES para fora da internet, para que não se naturalize a ausência de pessoas pretas em espaços, incluindo espaços de poder e prestígio.

O termo estrutural não significa dizer que o racismo é uma condição incontornável e nada irá mudar. Mas sim que precisamos entender que fazemos parte de um sistema racista que constitui as relações no seu padrão de normalidade.

Já experimentou se questionar a respeito do tão citado privilégio branco? 😉

Abaixo, você pode conferir um trecho de uma das aulas realizadas em parceria com o Movimento Aya, um projeto que visa, através de treinamentos empresariais, desenvolver profissionalmente negros e negras, para uma nova chance no mercado de trabalho. 

Você ainda possui dúvidas quanto à importância da diversidade durante a pandemia em que estamos vivendo?

Grandes empresas mantiveram nas suas agendas os treinamentos online sobre Diversidade e Inclusão, como podem acompanhar através de nossas publicações nas mídias sociais.

SAIBA QUAL O PAPEL DO RH NAS ORGANIZAÇÕES, DURANTE ESTE PERÍODO PANDÊMICO: LEIA AQUI!

📊 No mês passado, Agosto, foi realizada uma pesquisa de satisfação junto a uma das empresas que recebeu o Treinamento Online de Formação de Guardiões da Inclusão, Diversidade e Sustentabilidade, em que pode-se perceber que a QUALIDADE GLOBAL do Treinamento Online foi avaliada em EXCELENTE e MUITO BOM pelas equipes que participaram.

Dentre as vantagens em realizar um treinamento 100% online, está a possibilidade de treinar equipes e unidades de todo o país e até mesmo de outros, simultaneamente, através das ferramentas tecnológicas oferecidas.

Vamos conversar! 🤝 Nosso time de consultores aguarda seu contato!
desenvolver-rs@desenvolver-rs.com.br

Já ouviu falar em Vieses Inconscientes?

Suas decisões estão sendo influenciadas, cuidado!

RITA D’LIBRA! A PRIMEIRA DRAG QUEEN BRASILEIRA A LEVAR INCLUSÃO AO PÚBLICO SURDO

Além de ser conhecido como Setembro Amarelo (em prevenção ao suicídio), este mês também é considerado o período da visibilidade surda brasileira. O mês de celebração das pessoas com deficiência auditiva é conhecido como Setembro Azul porque nele se comemora o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21/9) e o Dia Nacional do Surdo (26/9). A cor remonta à Segunda Guerra Mundial, quando os nazistas identificavam todos as pessoas com deficiência com uma faixa azul no braço. Rita D’Libra é a primeira Drag Queen a levar inclusão ao público surdo. 

Rita DLibra vestindo coturno preto, maiô branco com estampa, cardigan longo branco, maquiagem bem marcada no rosto. Sentada em uma mesa de madeira, fazendo pose para a câmera.

Com formação em Pedagogia e tradução de Língua Brasileira de Sinais (Libras), a artista gaúcha na verdade se chama Lenon Tarragô, mas hoje em dia o nome masculino fica apenas na certidão, e assim ela prefere. Rita trabalha fortemente com inclusão, apresentando ao seu público a arte da cultura LGBTQI+

Acompanhe Rita D’Libra no Instagram: @ritadlibra

 

Fonte: Portal Super Transado.

Vamos conversar?

SOLICITE UM DE NOSSOS CONSULTORES!

Sementes – Mulheres Pretas no Poder

O documentário “Sementes: Mulheres Pretas no Poder” estreou nesta segunda-feira (7) na plataforma Embaúba (embaubafilmes.com.br), para contar a trajetória de seis mulheres negras na política fluminense – que surgiram após a morte de Marielle.

Sementes: Mulheres Pretas no Poder

Direção – Éthel Oliveira e Júlia Mariano Brasil, 2020, 105′

Classificação indicativa – 14 anos

Sinopse – Em resposta à execução de Marielle Franco, as eleições de 2018 se transformaram no maior levante político conduzido por mulheres negras que o Brasil já viu, com candidaturas em todos os estados. No Rio de Janeiro, Mônica Francisco, Rose Cipriano, Renata Souza, Jaqueline de Jesus, Tainá de Paula e Talíria Petrone se candidataram aos cargos de deputada estadual ou federal. O documentário acompanhou essas mulheres, em suas campanhas, mostrando que é possível uma nova forma de se fazer política no Brasil, transformando o luto em luta.

Assista ao documentário na íntegra:

Setembro Amarelo – Precisamos falar!

Muito se vê o uso do laço amarelo quando inicia o mês de setembro. Mas você sabe o que significa a campanha Setembro Amarelo?

 A campanha Setembro Amarelo é uma iniciativa do CVV (Centro de Valorização da Vida) junto ao CFM (Conselho Federal de Medicina) e a ADP (Associação Brasileira de Psiquiatria), criada em 2015 com o intuito de alentar as discussões em torno deste assunto que até hoje, ainda é tido como um tabu. 

Segundo uma pesquisa da Unicamp, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram seriamente em dar um fim à própria vida e, desses, 4,8% chegou a elaborar um plano para isso.

Através de cartilhas, fóruns, ações em lugares públicos e muita informação, busca-se incentivar as pessoas a não terem receio de conversar sobre essas questões, perguntar e principalmente, procurar entender. O suicídio ainda é um assunto extremamente delicado, e precisamos falar corretamente sobre ele.

Segundo a própria cartilha do CVV, 90% dos suicídios podem ser evitados. 

                             MAS COMO PODEMOS AJUDAR?

Saber quais as causas e as formas de ajudar pode ser o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil.

Nosso DESAFIO é falar com RESPONSABILIDADE, de forma adequada e alinhada ao que recomendam as autoridades de saúde.

Quem decide ajudar não deve se preocupar com o que vai falar. O importante é estar preparado para ouvir respeitando o momento e a forma de pensar desta pessoa.

Parece haver hoje o entendimento da sociedade de que o suicídio é um ato decorrente do desespero e não motivo de vergonha, porém, é necessário cuidados para não expor detalhes do ato, imagens, relatos, cartas, etc, e sempre divulgar, em conjunto com a notícia, formas de prevenção e identificação de sintomas.¹

      SETEMBRO AMARELO – ONDE BUSCAR AJUDA PROFISSIONAL?

 As pessoas que precisam de ajuda podem recorrer ao CVV, grupo de voluntários que oferecem apoio emocional gratuito.  O CVV oferece ajuda por por telefone, chat, e-mail e pessoalmente, além de realizar ações especiais em casos de eventos e catástrofes.

Contam com um grupo de 4200 voluntários preparados para conversar e compreender pessoas que estão abaladas emocionalmente e que correm sério risco de morte.

Como entrar em contato com o CVV: 

Ligue 188 ou acesse www.cvv.org.br

Lembre-se, você não está só nesta luta!

Deseja fazer o download d Cartilha Oficial da campanha de 2020? Acesse AQUI

Fonte¹: https://www.setembroamarelo.org.br/

A Inclusão além das Cotas – Evelyn Durings

Muito se tem falado e estudado sobre as consequências positivas (você pode conferir AQUI) de uma equipe diversa em ambiente empresarial. Apesar disso, ainda enfrentamos muita resistência de gestores e CEOs de organizações.

Infelizmente, quando o assunto é inclusão de pessoas com deficiência, muito ainda ocorre em função da preocupação com a lei de cotas, em função das pesadas multas que podem ser aplicadas.

No sentido de mudar este comportamento, temos trabalhado, nesses 13 anos no mercado, construindo, diariamente, formas melhores de criar valor para as pessoas e organizações por meio de ações afirmativas de inclusão, formando ambientes em que a diversidade seja entendida como um diferencial competitivo.

EVELYN DÜRINGS GARCIA – SANTANDER GETNET 

Evelyn conheceu a Desenvolver através da indicação de um jornal local de bairro, de Gravataí/RS.
Após ter realizado um curso de Auxiliar de Saúde Bucal e não alcançar a tão sonhada colocação no mercado.

Quando recebemos o currículo da Evelyn, buscamos vagas de acordo com o seu perfil. Encaminhamos para processos seletivos, realizando o devido acompanhamento com recomendações 
Iniciou em uma empresa, na qual após um curto tempo verificou-se divergências na sua função original. Prontamente, nossos consultores trataram de ir em busca de uma oportunidade melhor para a Evelyn, onde foi encaminhada e trabalhou pelo período de 8 anos, sempre com o acompanhamento de nossa equipe.

Evelyn está prestes a completar 3 anos de contratação no Santander Getnet, com sede em Porto Alegre/RS.
Atualmente, trabalha no setor da Ouvidoria, com envolvimento em grandes projetos da empresa.

O entendimento da cultura e práticas de gestão de pessoas, o entendimento das crenças e barreiras permitiu o desenvolvimento de um trabalho de sensibilização personalizado para a equipe, facilitando o processo de adaptação dos candidatos.  

Foto com vários colaboradores Getnet vestindo camiseta vermelha. Evelyn em pé, no canto direito da foto.

"O mercado de trabalho para pessoas com deficiência não é fácil, não por falta de vagas mas por falta de empatia e entendimento! Muitas empresas querem só completar a cota, não tendo interesse pelo desenvolvimento de seus funcionários com deficiência. Pra esses, somos apenas números! A Desenvolver Inclusão & Diversidade tem como principal diferencial o acompanhamento de seus candidatos e o trabalho forte de conscientização nas empresas."

Evelyn Dürings

O trabalho realizado pelos nossos consultores contribuiu para a sensibilização e integração de colaboradores com deficiência, como a Evelyn.

Evelyn possui monoplegia superior direita, ou seja, a paralisia total do braço direito. Em função disso, foram realizados diagnóstico de acessibilidade do ambiente de trabalho e adaptações para que pudesse realizar suas atividades.

Foto tirada no interior da Getnet, com homens e mulheres, colaboradores e gestores da empresa Getnet, alguns em pé, outros agachados, ao lado da Evelyn.

QUAL O IMPACTO DA CONTRATAÇÃO? 

Ao incluir pessoas com deficiência em seu quadro de colaboradores, a empresa não só estará cumprindo com a lei de cotas, como também possibilitar que uma pessoa com talento diverso e outro ponto de vista e vida possa agregar ao time e por consequência a autonomia financeira e empoderamento do seu papel social.

Evelyn, quando iniciou na primeira empresa, auxiliava nas despesas da família. Com a contratação, passou a ter mais participação ativa dentro de casa. Logo, pôde adquirir a casa própria.
Casou, mudou-se para uma casa própria com o companheiro e deixou a casa já quitada para sua família residir.

As mudanças posivitas são inúmeras quando ocorre a inclusão de fato nas organizações.

Vamos conversar?

A diversidade retratada por 5 filmes

A diversidade retratada na telinha.

Igualdade racial, diversidade, inclusão, pluralidade cultural. Todas essas questões fazem parte das dimensões humanas mais urgentes e, portanto, não podem ficar de fora das conversas do dia a dia.

Colocar a criança em contato com referências e informações que ensinam sobre diversidade, fará com que ela cresça mais empática, além de exercer um olhar mais crítico sobre o mundo.

Por isso, separamos 5 dicas, sendo 1 de filme infantil onde encontramos a diversidade retratada. Confira:

1 – MILK – A VOZ DA IGUALDADE

Início dos anos 70. Harvey Milk (Sean Penn) é um nova-iorquino que, para mudar de vida, decidiu morar com seu namorado Scott (James Franco) em San Francisco, onde abriram uma pequena loja de revelação fotográfica. Disposto a enfrentar a violência e o preconceito da época, Milk busca direitos iguais e oportunidades para todos, sem discriminação sexual. Com a colaboração de amigos e voluntários (não necessariamente homossexuais), Milk entra numa intensa batalha política e consegue ser eleito para o Quadro de Supervisor da cidade de San Francisco em 1977, tornando-se o primeiro gay assumido a alcançar um cargo público de importância nos Estados Unidos.

Trailer disponível:  

2 – LONGE DA ÁRVORE (2019)

Baseado no premiado e aclamado livro “Longe da Árvore: pais, filhos e a busca da identidade”, de Andrew Solomon, o mais vendido na lista de não-ficção do New York Times. O documentário “Longe da Árvore” fala sobre família. A família que nascemos e a família que construímos. Um olhar corajoso na jornada de acolhimento e afeto das relações humanas.

Ótimo para refletirmos sobre família, aceitação e acolhimento afetivo.

Trailer disponível:

 

3 – A 13ª EMENDA

Estudiosos, ativistas e políticos analisam a correlação entre a criminalização da população negra dos EUA e o boom do sistema carcerário do país. Dirigido por Ava DuVernay (Selma), esse é mais um documentário original Netflix.
O documentário produzido por Ava DuVernay trata de um assunto muito interessante e importante, que é a situação do encarceramento em massa dos Estados Unidos, desde o período da escravidão até os dias atuais. E nós não poderíamos deixar de recomendar a vocês um debate tão importante para os dias atuais.
Disponível com áudio original e legendas em português:

4 – TAINÁ – UMA AVENTURA NA AMAZÔNIA

Tainá vive na Amazônia com o avô, um sábio índio. Por defender a floresta dos caçadores, é perseguida e tem de se mudar para uma vila, onde conhece Joninho, um menino da cidade grande. Juntos, aprendem a lidar com os valores da cidade e da floresta.

O filme fala de questões como a cultura indígena e os problemas como: o contrabando de espécies e o desmatamento.

As expressões culturais e a mitologia dos povos indígenas não ocupou, ao longo da história, espaços de protagonismo. Pode ser muito rico descortinar esse universo para as crianças – o que ajuda a estimular a reflexão sobre construção da identidade e autoestima de um povo. Os filmes da série brasileira Tainá – Uma aventura na Amazônia, que começou em 2000, mostra os desafios de uma menina indígena órfã que aprende as lendas do seu povo e se torna guardiã da floresta.

5 – EXTRAORDINÁRIO (2017)

O longa-metragem norte-americano de 2017, dirigido por Stephen Chbosky, é uma lição de vida do começo ao fim.

O filme é baseado no romance homônimo de R.J. Palacio, autor de obras para jovens adultos, e conta a história de um garotinho muito especial: Auggie Pullman.

August Pullman é um garoto de 10 anos que nasceu com uma deformidade no rosto. Após passar por muitas cirurgias plásticas e ser educado em casa, pela mãe, Auggie começa a frequentar uma escola.

A fase de adaptação, difícil para qualquer criança, é mais desafiadora para alguém que é discriminado pela aparência, como o caso do menino. Porém, Auggie nos deixa muitas lições de como lidar com esse tipo de situação.

 O filme mostra o olhar de uma criança sobre essas dificuldades, e a visão de pais, irmã e até amigos. 

Sendo uma ótima opção para introduzir o assunto e conversar com as crianças sobre preconceito e bullying, além de ensinar sobre diversidade e a respeitar as diferenças.

Trailer disponível:

SOLICITE UM CONSULTOR DE DIVERSIDADE

Como evitar uma multa pela Lei de Cotas?

Recebeu uma notificação da Secretaria de Inspeção do Trabalho em função da Lei de Cotas e não sabe por onde começar? Não precisa sair correndo, não! Confira o que fazer para não tomar uma multa pela Lei de Cotas.

Nesta publicação anterior já falamos anteriormente  que a Secretaria de Inspeção do Trabalho – Ministério do Trabalho é o órgão responsável por fiscalizar se as empresas estão cumprindo com as obrigações com relação ao quadro de colaboradores. Em caso de haver algum desvio identificado, a organização recebe uma notificação para que regularize a situação.

Também a fim de ajudar você a esclarecer o que significa esta notificação recebida. Uma vez que ela não é tão simples quanto parece.

Ok, após ter entendido, quais os primeiros passos possíveis a se realizar? Sair contratando pessoas com deficiência, definitivamente, não é a melhor saída. Pois a empresa e até mesmo as lideranças podem não estar preparadas para esta inclusão na prática.

Mas então, o que fazer para evitar a multa pela Lei de Cotas?

É interessante observar, analisar a situação atual da empresa e suas lideranças quanto à existência de ações inclusivas e principalmente do quanto estão preparados para iniciar este processo.
Uma conversa com consultores especializados pode ajudar você a esclarecer estes pontos.

PREENCHA ESTE FORMULÁRIO para solicitar um de nossos consultores.

Existem ações estruturadas que auxiliam no desenvolvimento de programas de inclusão, CONFIRA ALGUMAS DELAS:

Diversos colaboradores reunidos durante uma palestra de conscientização para a empresa CWI, em São Leopoldo. Márcia Gonçalves ao centro.

 

REALIZAR TREINAMENTOS SOBRE INCLUSÃO, DIVERSIDADE E SUSTENTABILIDADE PARA AS LIDERANÇAS

Sabemos que não incluir verdadeiramente ações afirmativas no dia a dia da empresa impacta negativamente no desempenho das equipes, podendo até mesmo influenciar nos resultados financeiros. Visto que os consumidores estão, cada vez mais, selecionando as marcas que consomem de acordo com o discurso e a prática das mesmas.

Segundo uma pesquisa realizada pela Accenture “55% dos compradores optariam por mudar caso um varejista não se responsabilizasse pelos seus próprios incidentes negativos de inclusão e diversidade. 62% dos consumidores considerariam mudar de uma varejista onde se sentissem indesejados ou tratados injustamente.”

Contratar pessoas com deficiência e não incluí-las verdadeiramente não resolve os problemas da sua notificação nem é a melhor solução para a imagem da sua empresa.

Inúmeros são os relatos de gestores de RH sobre a abertura de vagas para pessoas com deficiência e a dificuldade em encontrar candidatos. Mas como isso ocorre, em um país que cerca de 24% da população possui uma deficiência? Assista ao vídeo abaixo.

 

Com a orientação de uma consultoria especializada, é possível realizar esta etapa de conscientização de todos os envolvidos, essencial para que haja uma mudança cultural na empresa, e seja possível iniciar um programa de inclusão sem pular etapas.

Vamos conversar!

desenvolver-rs@desenvolver-rs.com.br

Sancionada a Lei nº 14.020, que institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda

LEI Nº 14.020, DE 6 DE JULHO DE 2020

“Institui o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda; dispõe sobre medidas complementares para enfrentamento do estado de calamidade pública reconhecido pelo Decreto Legislativo nº 6, de 20 de março de 2020, e da emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus, de que trata a Lei nº 13.979, de 6 de fevereiro de 2020; altera as Leis n os 8.213, de 24 de julho de 1991, 10.101, de 19 de dezembro de 2000, 12.546, de 14 de dezembro de 2011, 10.865, de 30 de abril de 2004, e 8.177, de 1º de março de 1991; e dá outras providências. “

 

Nascida da Medida Provisória 936 e aprovada no Congresso, a lei permite a suspensão do contrato de trabalho por até 60 dias e a redução de salários e da jornada de trabalho pelo período de até 90 dias.  

A MP 936 foi aprovada pelo Senado no dia 17 de junho e seguiu para sanção presidencial. O texto foi enviado em abril e permitia a redução de jornada em 25%, 50% ou 70%, com um corte proporcional no salário, por até três meses, o que deve ser prorrogado agora por mais um mês. Também era possível suspender o contrato por até dois meses, o que deve ser autorizado no decreto por mais um mês.

 

Destaca-se os pontos abaixo:

Do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda

Art. 5º Fica criado o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, a ser pago nas seguintes hipóteses:

I – redução proporcional de jornada de trabalho e de salário; e

II – suspensão temporária do contrato de trabalho.

§ 1º O Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda será custeado com recursos da União.

§ 2º O Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda será de prestação mensal e devido a partir da data do início da redução da jornada de trabalho e do salário ou da suspensão temporária do contrato de trabalho, observadas as seguintes disposições:

I – o empregador informará ao Ministério da Economia a redução da jornada de trabalho e do salário ou a suspensão temporária do contrato de trabalho, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da celebração do acordo;

II – a primeira parcela será paga no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da celebração do acordo, desde que a celebração do acordo seja informada no prazo a que se refere o inciso I deste parágrafo; e

III – o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda será pago exclusivamente enquanto durar a redução da jornada de trabalho e do salário ou a suspensão temporária do contrato de trabalho.

§ 3º Caso a informação de que trata o inciso I do § 2º deste artigo não seja prestada no prazo previsto no referido dispositivo:

I – o empregador ficará responsável pelo pagamento da remuneração no valor anterior à redução da jornada de trabalho e do salário ou à suspensão temporária do contrato de trabalho do empregado, inclusive dos respectivos encargos sociais e trabalhistas, até que a informação seja prestada;

II – a data de início do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda será fixada na data em que a informação tenha sido efetivamente prestada, e o benefício será devido pelo restante do período pactuado; e

III – a primeira parcela, observado o disposto no inciso II deste parágrafo, será paga no prazo de 30 (trinta) dias, contado da data em que a informação tiver sido efetivamente prestada.

§ 4º Ato do Ministério da Economia disciplinará a forma de:

I – transmissão das informações e das comunicações pelo empregador; e

II – concessão e pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda.

§ 5º O recebimento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda não impedirá a concessão e não alterará o valor do seguro-desemprego a que o empregado vier a ter direito, desde que cumpridos os requisitos previstos na Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990, no momento de eventual dispensa.

§ 6º O Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda será operacionalizado e pago pelo Ministério da Economia.

§ 7º Serão inscritos em dívida ativa da União os créditos constituídos em decorrência de Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda pago indevidamente ou além do devido, hipótese em que se aplicará o disposto na Lei nº 6.830, de 22 de setembro de 1980, para a execução judicial.

CAPÍTULO III

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 17. Durante o estado de calamidade pública de que trata o art. 1º desta Lei:

V – a dispensa sem justa causa do empregado pessoa com deficiência será vedada.

 

Ou seja, durante a pandemia, nos termos de vigência da Lei, nenhum empregado com deficiência, inclusive nas empresas não sujeitas a cota legal (art. 93, da Lei nº 8.213/91) pode ser dispensado sem justa causa.

 

A Lei, na íntegra, você confere no link a seguir, direto do Diário Oficial da União: ACESSE AQUI 

 

 

Guardiões da Diversidade na Prática

Guardiões da Diversidade, nosso programa de consultoria para Gestão de Diversidade nas organizações, tem o compromisso de garantir que temas relacionados à inclusão e diversidade sejam tratados com seriedade. Assim, são estabelecidos encontros e programas com treinamentos e atividade, além de ser um elo entre setores, líderes e colaboradores.

Promover a diversidade e a inclusão nas empresas vai além de contratar pessoas LGBTQI+ ou pessoas com deficiência. 

Inclusão é o exercício consciente, racional e voluntário de todas as pessoas para que ocupem as mesmas posições e concorram e se desenvolvem em pé de igualdade. Incluir é resgatar o senso de pertencimento.

Diversidade é convidar para a festa, incluir é chamar para dançar.

Ser uma liderança inclusiva significa colocar em prática ações que propiciem a criação de um ambiente acolhedor, com base no respeito e valorização das diferenças, que tenha um mix diversificado de indivíduos e igualdade de oportunidade para todos.

Para que isso ocorra é imprescindível que a liderança faça um exercício diário e constante de autoconhecimento para eliminação de vieses inconscientes que contaminam o poder der um julgamento isento.

E como as empresas podem desenvolver estratégias de Gestão de Diversidade com seus times?

A criação do Comitê de Diversidade (foto acima) da empresa Nelogica, empresa de Tecnologia e Informação para o Mercado financeiro, engloba diversidade racial, LGBTQI+, gênero e pessoas com deficiência e conta com colaboradores de diversas áreas como embaixadores. Seu propósito é reforçar e formar uma cultura cada vez mais inclusiva e igualitária, discutindo também para onde a companhia pretende chegar no quesito diversidade, o que os colaboradores, representados por estes grupos, podem fazer para isto e como atingir um futuro com um público cada vez mais diverso, com um olhar mais amplo para a diversidade e inclusão. 

Com atividades semanais com a equipe de colaboradores e gestores, aborda-se temas como a Comunicação Não-Violenta: Uma ferramenta poderosa na solução de conflitos.

Durante o Mês do Orgulho LGBTQI+, realizamos diversas atividades com nossos clientes e seus times de Guardiões da Diversidade.

Dentre elas, está um bate-papo ao vivo, com Isadora Weidlich que é Analista da Unidade de Marketing da Bem Promotora e Nicolas Vallonis, Advogado da Unidade Jurídica, ambos representantes dos Guardiões da Diversidade🌈 da Bem Promotora.
O papo teve a mediação da gestora de projetos sociais, Márcia Gonçalves e a presença da intérprete de Libras, Anídria Ramos, realizando a acessibilidade para a comunidade surda.

Empresa prestadora de serviços financeiros que conta com uma rede própria de lojas e correspondentes bancários em todas as regiões do país, a Bem Promotora foi  certificada pelo segundo ano consecutivo entre as 60 melhores empresas para trabalhar no RS, em 2020, pelo ranking do Great Place to Work, que tem como propósito transformar oportunidades em realizações.

 Neste último ano, com 89% de satisfação e também na temática MULHER. Fruto dos esforços e projetos desenvolvidos nestes últimos meses em prol da diversidade.

Deseja iniciar um programa de inclusão na sua empresa e não sabe por onde começar?

Confira nosso ebook  Práticas para Inclusão – Empregabilidade de PCD’s & Estratégias de Gestão da Diversidade.

Através dele você irá entender os conceitos de inclusão e diversidade; descobrir estratégias que ajudarão você a montar um Programa de Inclusão na sua empresa e saber por onde começar a desenvolver estratégias de Gestão da Diversidade no seu negócio.

Conheça também nossa websérie Pergunte para Incluir:

Conquitas LGBTQI+

Ao longo das últimas décadas, a Comunidade LGBTQI+ protagonizou inúmeras lutas para obter seus direitos adquiridos.

Confira as datas:

1990 Despatologização da Homossexualidade – possibilitou mudanças drásticas em todo o mundo, desde a descriminalização em alguns países até o reconhecimento das pessoas homossexuais enquanto sujeitos legítimos, dando maior impulso a um período de lutas pela obtenção de direitos civis a nível mundial.

1997 – Redesignação Sexual: A cirurgia de redesignação sexual (CRS) é o procedimento cirúrgico pelo qual as características sexuais/genitais de nascença de um indivíduo são mudadas para aquelas socialmente associadas ao gênero que ele se reconhece. É parte, ou não, da transição física de transexuais e transgêneros.
Em 1997, o Conselho Federal de Medicina autorizou a realização de cirurgias de redesignação sexual no Brasil ao publicar a resolução 1.482, que defendia o caráter terapêutico da intervenção. A partir de 2008, o tratamento foi disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS), gratuitamente. 

2009: Nome Social: A identificação pelo nome social em todos os documentos dos usuários, o que inclui o cartão SUS, é um direito garantido desde 2009 pela carta de Direitos dos Usuários do SUS (Portaria 1.820 de 13 de agosto de 2009). … “Todo o serviço público de saúde deve ter o cuidado em respeitar o direito ao uso do nome social

2010 Adoção Homoafetiva: No dia 27 de abril de 2010, após decisões favoráveis nas primeiras instâncias, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu o direito de Lídia de ter seu nome incluído nos registros de adoção. 

Lídia e sua companheira, Luciana – ambas gaúchas – tinham 2 filhos, de 7 e 6 anos de idade. Porém, até esta data eram registrados apenas como filhos de Luciana.

2011 União Civil – A união civil entre pessoas do mesmo sexo foi declarada legal pelo Supremo Tribunal Federal em maio de 2011. Em 2013, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicou uma resolução que permitiu cartórios registrarem casamentos homoafetivos.

2018 – Despatologização da Transexualidade: No mês de junho, a Organização Mundial da Saúde (OMS), apresentou a CID-11 (Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde). Dentre as mudanças, comparando com a CID-10 (1990), a transexualidade foi retirada da lista dos problemas de saúde mental e realocada como incongruência de gênero, atualizando e padronizando mundialmente a identidade de gênero. Considerado um impacto positivo, acima de tudo. De conscientização às pessoas, de que transexuais não são doentes mentais. 

2019: Criminalização da LGBTFobia: Em 13 de julho de 2019, foi votado o projeto que prevê a criminalização da LGBTFobia no Brasil. Com isso, fica determinado que a conduta passe a ser punida pela Lei de Racismo (7716/89), que hoje prevê crimes de discriminação ou preconceito por “raça, cor, etnia, religião e procedência nacional”.

2020 – Doação de Sangue: O Supremo Tribunal Federal (STF) derrubou essa restrição, com a maioria dos votos (7 a 4) no dia 8 de maio de 2020, considerando-a inconstitucional e discriminatória.
Há anos, especialistas de saúde no Brasil, como o médico Drauzio Varella, advogam pelo fim dessa proibição, por considerá-la improcedente e preconceituosa, um resquício da epidemia do vírus HIV no país.
Esperamos que com esta decisão ajude a derrubar este enorme preconceito ainda presente no dia a dia da Comunidade LGBTQI+.

 

Skip to content