Categoria Cultura

Visita ao Jardim Sensorial do Jardim Botânico do RJ

Você já ouviu falar no Jardim Sensorial, parte que integra o Jardim Botânico do Rio de Janeiro? Parte da equipe Desenvolver Inclusão & Diversidade esteve presente por lá, em fevereiro passado, e te convida para uma visita virtual. Confira as fotos: 

O espaço oferece um conjunto de plantas com diferentes texturas e aromas, colocadas ali especialmente para aguçarem os sentidos, principalmente o tato e o olfato. Orquídeas, pés de manjericão, alecrim, sálvia, menta e muitos outros podem ser tocados e, am alguns casos, até mesmo provados pelos visitantes.

Por suas características, o Jardim Sensorial é o local perfeito para um projeto de educação socioambiental inclusiva. Assim, com o patrocínio do Instituto Masan, ele ganhou uma equipe de oito monitores preparada para receber visitantes com deficiência, principalmente os cegos e deficientes visuais. Mais do que isso, a equipe desenvolve atividades pedagógicas para familiarizar as pessoas que vêem com o universo das que não podem ver. Estima-se que existem no Brasil 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual severa.

Dos monitores, três são cegos e um tem baixa visão. Eles foram selecionados em uma parceria com o Instituto Benjamin Constant (IBC), que também dá treinamento sobre como atender pessoas com esse tipo de deficiência à equipe do Jardim Botânico envolvida com o Jardim Sensorial. Além disso, uma técnica educacional foi contratada para preparar as atividades pedagógicas do projeto.

Uma das principais atividades é a visita guiada com olhos vendados. Também são realizadas, no auditório da Associação de Amigos do Jardim Botânico (AAJB), palestras sobre como acolher pessoas com deficiência, sobre Braile, Libras (Lingua Brasileira de Sinais) e temas relacionados. Estão previstas ainda atividades específicas para grupos escolares.

Entre pisos táteis e muito material com uso do sistema braille, o jardim de fato é um lugar acessível, no entanto ocupa uma área bem pequena do jardim botânico. Feliz por poder viver isso, mas penso que acessibilizar o jardim botânico todo seria excelente.

Márcia Cristina Gonçalves

Visita à exposição Todos Iguais, Todos Diferentes?

Nossa equipe esteve recentemente na exposição “Todos Iguais Todos Diferentes?”, no Museu da Imagem e Som, em São Paulo Capital.

A Exposição é resultado do uma grande pesquisa de Pierre Fatumbi Verger que apresenta ampliações em grande formato, placas de contato originais, projeções de fotografia e um aplicativo que trazem o tema da diversidade cultural, identidade e respeito.

O Curador é Alex Baradel, responsável pelo acervo fotográfico da Fundação Pierre Verger.

Confira algumas das fotos das obras de retratos realizados por Verger ao redor do mundo e sinta o que Verger quer transmitir: – Experimentar ser o Outro! Afinal, no fundo somos todos iguais em sermos diferentes, assim somos todos diferentes mesmo sendo iguais ou pelo menos, deveriamos ser. ” palavras de Alex Baradel / Curador”.  

Carrossel com 03 imagens: 

1ª Imagem: Parede na cor cinza, imagem de dois rostos, sendo um deles de cabeça para baixo e uma faixa na cor amarela em sentindo transversal ao lado, texto: Todos Iguais, Todos Diferentes? Pierre Verger

2ª Imagem: Parede amarela com fotografias de homens e mulheres. Ao fundo, parede cinza com a imagem de um homem carregando um barril nas costas.

3ª Imagem: Parede escura ao fundo, imagem de uma mulher com rugas no rosco, com cigarro nas mãos, usando lenço na cabeça.

Através do aplicativo, que você encontra por “Todos Iguais Todos Diferentes” você pode ouvir trechos de todas as entrevistas associadas à exposição. Basta apontar seu smartphone em direção às fotografias apresentadas na exposição para ouvir os comentários de artistas e pesquisadores oriundos dos países retratados.

O Museu da Imagem e Som está localizado no bairro Jardim Europa de São Paulo/SP.

 Imagem composta por: parede na cor cinza, contendo duas obras: 01 fotografia de homem negro e jovem com coqueiro e elementos da natureza ao fundo e 01 fotografia com um homem negro com rugas na testa, usando bigode e cavanhaque, gorro na cabeça e casaco. 

Acima, texto: Você é também esse Outro.

Confira um breve vídeo gravado no interior da exposição:

No vídeo realizado durante a visita ao Museu de Imagem e Som de São Paulo (SP), apresenta-se obras de Pierre Verger e escritas sobre a exposição.

Durante o mesmo, observa-se pessoas circulando pelo espaço, fotografias de homens e mulheres de diferentes etnias e idades.

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